Reflexão para esta leitura: O bombeiro na imagem acima está cumprindo com o seu dever.
E qual será a importância do nosso dever em nossa jornada terrena e espiritual? Vejamos o que nos diz Leon Denis:
O dever é o conjunto das prescrições da lei moral, a regra pela qual o homem deve conduzir-se nas relações com seus semelhantes e com o Universo inteiro.
Figura nobre e santa, o dever paira acima da Humanidade, inspira os grandes sacrifícios, os puros devotamente, os grandes entusiasmos. Risonho para uns, temível para outros, inflexível sempre, ergue-se perante nós, apontando a escadaria do progresso, cujos degraus se perdem em alturas incomensuráveis.
O dever não é idêntico para todos; varia segundo nossa condição e saber. Quanto mais nos elevamos, tanto mais a nossos olhos ele adquire grandeza, majestade, extensão. Seu culto é sempre agradável ao virtuoso, e a submissão às suas leis é fértil em alegrias íntimas, inigualáveis.
Por mais obscura que seja a condição do homem, por mais humilde que pareça a sua sorte, o dever domina-lhe e enobrece a vida, esclarece a razão, fortifica a alma. Ele nos traz essa calma interior, essa serenidade de espírito, mais preciosa que todos os bens da Terra e que podemos experimentar no próprio seio das provações e dos reveses.
Não depende de nós desviar os acontecimentos, porque o nosso destino deve seguir os seus trâmites rigorosos; mas sempre podemos, mesmo através de tempestades, firmar essa paz de consciência, esse contentamento íntimo que o cumprimento do dever acarreta.
Todos os Espíritos superiores têm profundamente enraizado em si o sentimento do dever; é sem esforços que seguem a própria rota. É por uma tendência natural, resultante dos progressos adquiridos, que se afastam das coisas vis e orientam os impulsos do ser para o bem.
O dever torna-se, então, uma obrigação de todos os momentos, a condição imprescindível da existência, um poder ao qual nos sentimos indissoluvelmente ligados para a vida e para a morte.
Fonte: Do Livro Depois da Morte Escrito por Leon Denis
Essa bela mensagem, assim como o comentário feita pela irmã me faz refletir sobre o quão difícil é reconhecermos nosso verdadeiro dever.
Não estou falando de nossas responsabilidades habituais como o dever de mãe e avó que sou, ou de filha, irmã, profissional e tantos outros papéis que desenvolvemos e os deveres que os qualificam.
Falo do meu dever como filha de Deus, irmã de fé, ser, cuja missão é evoluir e contribuir para que tudo e todos ao meu redor também evoluam.
Divido com vocês uma recente experiência vivida por mim.
Devido a esta pandemia COVID 19, estava eu procurando, sem saber muito bem, o que fazer para diminuir as angústias geradas por este momento, pensava, pensava, rascunhava, propunha, voltava, refletia e nada me parecia bom. Resolvi parar. tentar ser ” o trabalhador da última hora” que difícil é ficar a espera de sua vez.
Até que me chamaram e me deram uma tarefa e entendi então que tenho governabilidade para poucas coisas ou até as vezes, muitas,mas nada se compara ao que acreditamos ser chamamento, não do meu chefe terreno, mas do meu MESTRE Espiritual, que certamente sabe onde, como e de que forma posso ajudar, este é meu dever.
Espero fazê-lo com dignidade, humildade e com muita ajuda do alto.
E continuarei suplicando para que entenda qual é meu verdadeiro DEVER além de seguir os ensinamentos de Deus e praticá-los.
Que assim seja.
O dever cumprido nos fortalece e nos traz uma sensação de paz interior. O não cumprimento do mesmo nos torna fracos e vulneráveis, nos levando a maiores dificuldades